O Varu passou fome!
Fiquei a saber no porto que afinal tenho grandes semelhanças com um agarradinho que me sacou uns trocos enquanto apontava para um sítio onde haviam cerca de 300 lugares vagos!
Fiquem a saber que o ser inteligente e olho para o negócio não fazem parte das ditas semelhanças, até porque aqui o bicho não tem essa mais-valia do negócio e perspetiva comercial!
Mas cada um é para o que nasce!
As semelhanças, são os maus tratos, a fome o ter de lutar pela vida ainda que ele consuma pó e felizmente até hoje tive a sorte e o engenho de escapar desse flagelo.
A fome… A dita canção do bandido, “Oh Dr… arranje-me uma moedinha, ainda não almocei!
Logo, a estratégia de puxar pelo ego do suposto cliente é meio caminho andado para uma outra abertura!
Ou seja lixou-me logo a contra resposta, mas ouve lá, há aqui para cima de mais de um milhão de alternativas para eu meter o carro!
Calei-me, com essa mas lembrei-me de outra!
Olha pá, também eu (por acaso menti pois tinha comido um franguinho num estabelecimento muito conhecido!), mas como também sei algumas letras da canção do bandido, disse-lhe assim com aquele ar de calimero, olha se tu soubesses o meu desgosto, eu tive uns convites de umas Varuzinhas para comer umas francesinhas, levei uma tampa. que até fiquei a bater mal!
Estou a morrer de fome, mas estou de tal forma desgostoso que nem consigo comer!
A vida é dura meu amigo, nunca mais venho ao Porto!
Eu dei-lhe a moeda, mas acho que o tipo ainda deve estar a pensar, foda-se que os gajos de Lisboa são mesmo “parvinhos!”
E prontusss de maneiras que é assim, não comi nada!